Resenha do Capítulo 1 do Livro Ludicidade na
Sala de Aula. Pacto Nacional Pela Educação na Idade Certa.
Brainer, Magaret; Teles, Rosilda; Leal, Telma
Ferraz; Cavalcante, Tícia Cassiany Ferro . Ser cuidado, brincar e aprender:
direito de todas as crianças / Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade
Certa.
No capítulo 1 do livro Ludicidade na Sala de
Aula (Pacto Nacional Pela Educação na Idade Certa) discute o tema “Ser cuidado,
brincar e aprender: direito de todas as crianças”. Neste capítulo são feitos alguns
questionamentos sobre o jogo e a brincadeira. Trata do lúdico, uma vez que o
mesmo conduz a motivação e a diversão, além de possibilitar a criatividade das
crianças e representar liberdade de expressão, principalmente quando as
atividades lúdicas são realizadas em grupo. Trata também das brincadeiras do
ponto de vista didático, sendo que elas criam situações nas quais motivam as
crianças a participarem das atividades e a se interessarem pelos conteúdos
curriculares. Contribuições dos estudos de Vygotisky, Mantoan, Cavalcante e
Ferreira, dentre outros, são incluídas neste capítulo, destacando o paradigma
de inclusão. O papel do professor, nesse sentido, é fundamental e os materiais
lúdicos são suportes de grande importância para a inclusão de crianças sem e
com deficiência, em todas as disciplinas, na escola, pois todos têm direito a
aprender, a brincar, a se divertir.
O capítulo 1 é iniciado com questionamentos
sobre o jogo e a brincadeira. Em seguida faz alguns comentários sobre o lúdico
e seus benefícios para as crianças. É no grupo que as crianças percebem que
existem outros sujeitos e que elas não são únicas e que, portanto, precisam
levar em consideração não só os seus objetivos, mas, também, os objetivos do
outro. O lúdico satisfaz as necessidades de crescimento da criança, desenvolve
suas habilidades motoras e a expressão corporal. O lúdico estimula a excitação
intelectual, desenvolve habilidades perceptuais e de memória. Já na área
social, o lúdico possibilita a interação com pessoas e ensina a compartilhar e,
ainda, a respeitar e a ser respeitado. Neste mesmo capítulo trata as
brincadeiras do ponto de vista didático e chega à conclusão de que as
brincadeiras contribuem para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças,
incluindo aquelas com deficiências. Para tanto é necessário fazer as adaptações
precisas para a inclusão e participação de todas as crianças. É essencial que o
professor conheça todos os seus alunos para que ele possa buscar e aplicar o
método mais adequado e as melhores estratégias didáticas, focado nos direitos
de aprendizagem. O professor deve atender algumas especificidades em relação às
crianças com deficiência, realizando avaliações constantes e atenção especial
as suas necessidades, além de aderir a estratégias didáticas que auxiliem cada
criança no seu caminho rumo à aprendizagem de forma prazerosa.
Neste capítulo 1 discute sobre as crianças com
deficiência que não possuem oralidade e sobre as crianças com autismo grave,
deficiência intelectual, síndrome de Down, paralisia cerebral e surdez, e
apontam maneiras de como trabalhar com elas no primeiro ano do ensino
fundamental. Descreve que a parceria de um profissional da área traz grande
contribuição e o recurso de adaptação necessário depende das possibilidades e
dos impedimentos de cada criança. O importante é a inclusão de todas nas
atividades, nos jogos e nas brincadeiras, pois quando as crianças brincam,
aprendem. A ludicidade e a aprendizagem se complementam. O capítulo é
finalizado com a defesa das autoras em relação à inclusão na escola, focada no
prazer de aprender e apontam que as brincadeiras e os jogos ajudam não só na
aprendizagem do sistema alfabético, como também auxiliam na aprendizagem de
conteúdos e de componentes curriculares. Por fim apresenta o foco central do
trabalho, que é que todos têm direito a aprender, a brincar, a se divertir.
Este livro, principalmente no capítulo 1
analisado, trata de um tema de suma importância, é recomendado para acadêmicos
do curso de pedagogia, para educadores da educação infantil e também para
aqueles que desejam conhecer melhor sobre o brincar e o aprender como direito
de todas as crianças, pois o brincar proporciona o desenvolvimento e a
aprendizagem de maneira prazerosa e diversificada. Este capítulo pode trazer
grandes contribuições para elaboração do meu trabalho de conclusão de curso,
pois traz esclarecimentos sobre o lúdico por tratar do brincar e do aprender
como direito de todas as crianças. A questão da inclusão e da ludicidade vem
acrescentar e enriquecer as ideias, além de trazer novas experiências,
facilitar o entendimento e promover uma maior reflexão sobre o tema.
Brasil, Secretaria de Educação Básica. Diretoria de
apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade
certa: Ludicidade na sala de aula: ano 01, unidade 04 / Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. –
Brasília: MEC, SEB, 2002, p. 06-13.
Tarcísia Botelho de Souza “Acadêmica do Curso de
Pedagogia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)”.
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